domingo, 6 de fevereiro de 2011

Vôo


Era o sonho de todo ser
Os que desejavam ver o céu
E a terra de um ângulo diferente
Ter asas para voar
No lugar do impuro metal.

Um vôo solitário
A melodia soprando
O coração batendo
Ela estava vivendo.

As asas batiam graciosas
Voando pelo azul da coragem
O verde abaixo sorria de volta
Ela continuava, a alma viajava.

De mãos estendidas, dedos finos
O ar que passava pelos cabelos
Leve como pluma, branca como nuvem
E sorria – oh, como sorria!

Divertia-me com seu encanto
Encantava-me com sua alegria
Alegrava-me com sua volta
Voltava-me ao meu descanso.

O sol agora batia
Não mais como um igual
Não mais a mesma altura
Era imponente em seu devido lugar.

Meus olhos entreabertos ardiam
O corpo ainda não correspondia
Mas o pensamento era único
De que a veria, oh sim, a veria
Em meus próximos sonhos.

Um comentário:

  1. Minha estúpida insensibilidade me impede de comentar poemas... Também nem sei se poemas foram feitos para serem comentados, pois eles incitam sentimentos, sensações, não pensamentos e devaneios. Ou não incitam porra nenhuma em idiotas insensíveis como eu.

    Mas eu queria voar... De verdade, com "asas para voar, no lugar do impuro metal."

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