domingo, 13 de novembro de 2011

Inspiração

As pessoas tem inspiração para escrever.

Sim! Alguma coisa que as faça ter ideias, e... Bom, elas escrevem!

Minha inspiração é o que?

O amor?

A dor?

Eu mesma?

Não... Narcisismo não combina comigo.

Narcisismo me lembra Nazismo.

Nazismo.. Hum.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Quando finalmente conseguir romper uma artéria, os arranhões não passarão de meras lembranças de tentativas frustadas."


Tod

domingo, 30 de outubro de 2011

Sterben

"Um filme, uma luz, a imagem da mãe.

Não me importo com o que exatamente minha mente vai se deter. Não me importo com o motivo ou as consequências. Não quero saber das reações.

Pois agora eu tenho certeza: o ser humano tem a capacidade de sentir a aproximação do fim.

O espelho logo mostrou meu rosto pálido, sem vida, o maxilar solto. Os cabelos desgrenhados, as olheiras, roxidão na região dos lábios. E os olhos... Ah, aquela maravilha exposta sem vida a encarar o nada como se realmente esse nada existisse – ou não existe nada?

Encarar por alguns instantes a própria cara cadavérica transportou meu subconsciente a questões insignificantes... - Será que meu caixão será confortável? “Ora, deixe de besteiras, mortos não sentem prazer no corforto.”

Mortos não sentem prazer.

Ou sentem?

Embora o masoquismo nunca tenha me afligido, gosto de pensar que os borrões que invadem minha mente no lugar dos famosos filmes que tanto falam, são formas sádicas que o tempo expressa por meio da culpa.

Minha culpa por me importar com coisas mundanas. Culpa da natureza por me fazer humana.

E o que é a culpa senão obra abstrata criada por mãos humanas?

As mesmas mãos que criam, descriam, revivem e matam(-se). Eu não vou me matar, nem criar, nem recriar... Ou o diabo à quatro.

Eu só vi minha imagem no espelho do banheiro pela manhã. A imagem cadavérica que me fez acreditar com todas as forças que o ser humano é capaz de sentir a hora da morte por meio de sinais perceptíveis... Isso é redundante? Pleonasmo? Sentir o perceptível? Você acha mesmo?

Se o teclado do computador emitisse sons como o teclado do piano, seria perceptível para você, pobre leitor, que lê esse relato de alguém que vira seu rosto morto no espelho do banheiro, sentir os sentimentos desse texto? Chopin, com sua marcha fúnebre, tinha o auxílio do piano para isso. Droga.

O que eu quero dizer com tudo isso? Hora, não seja sético, meu amigo.

Essa é a mensagem, esse é o sentido do sentir o perceptível, de enxergar o inimaginável, de acreditar mesmo quando não se quer.

Pois a morte, o começo do fim, o fim do começo, o começo do meio para o fim ou, simplesmente a terra que cobre o corpo sem vida é, de alguma forma, a consequência direta do nascimento. E você tem sim a capacida de enxergá-la.

Viva como se o mundo fosse realmente acabar daqui a algum tempo. Viva antes da morte torcar-lhe a campainha. Viva enquanto há tempo.

Pois o ser humano é capaz de sentir a morte. E é capaz de enlouquecer esperando pela sua chegada..."






quinta-feira, 26 de maio de 2011

Seco

Olho para ele e pergunto:

Por que és tão perfeito?

Mas ele não devolve o olhar. Fica inerte,

seguro de si.

Esfarela-se quando tento pegá-lo.

E o vento leva mais uma lamúria,

até que sinto outro tocar o chão.

Então pergunto: por que te afastas?

Mas nada responde; a mesma coisa.

Por que então, oh céus, fizeste algo assim?

Se querias minha atenção, já a tem

É toda tua, nobre folha de plátano, é sim.






quarta-feira, 25 de maio de 2011

Camisaria

"Seu corpo aceitando camisas, enquanto uma voz cavernosa jogava-lhe insultos no rosto. Gritando que ele era um demônio, que somente a dor o salvaria."

V. Biasoli.

Hallo imaginários!

Começo o post com essa citação do livro "Fúrias", escrito pelo professor Vitor Biasoli (aluna puxa saco mode on ¬¬'), porque, eu não sei, mas quando li, ela fez todo o sentido pra mim. 

Não que eu ouça vozes me chamando de demônio...

Ainda não, pelo menos...

Não que eu saiba...

Mas tem algo nesse trecho que me fez pensar em muita coisa - "Eu penso muitas coisas", como diria uma colega minha.

"Seu corpo aceitando camisas", no contexto do próprio conto, me fez imaginar uma pobre criatura sem voz, sem coragem de opinar, muitas vezes até sem vontade de discordar (Prazer, Simone). Aquela pessoa que acha que não se importa com nada, que pensa diferente, que age por ela mesma. 

 A questão é: ela pensa. E o pensamento muitas vezes não condiz com a realidade (não se preocupem imaginários, não abandonei o Idealismo pelas aulas de Teoria da História III). O pensar - e é nesse ponto que eu gostaria de chegar -, me fez acreditar que eu realmente poderia abandonar esse mundo "todo mundo de calça colorida quando eu contar até três", e quando eu digo abandonar, é abandonar mesmo. Largar de mão, fingir que não me atinge, foda-se as cores, vou usar só preto. 

Só que as coisas não funcionam dessa maneira, até porque eu ainda não consegui comprar uma ilha deserta para morar - se bem que Sibéria soa muito mais acolhedor.

As informações me atingem como bombas, as atenções, os olhares. A própria opinião geral, que antes não era nada importante, faz com que eu repense alguns conceitos meus. 

Lembra da "voz acusadora"?

Vocês não precisam escutar vozes cavernosas para saberem do que estou falando.

"Gritando que ele era um demônio, que somente a dor o salvaria." Que dor é essa? 

Na minha interpretação medíocre, essa "dor" significa um acordo com a realidade. Pensem comigo:

Você é livre para pensar o que quiser, certo? Mas essa liberdade já diminui quando seus pensamentos viram atos e ela quase se extingue quando toca o movimento cíclico da sociedade - aquela coisa toda de cultura, "conhecimento", ideologias...

Vocês podem pensar, desde que não atrapalhem o próximo. Porque isso é interferir em objetivos maiores (divinos? acho que não...) e acabar com o encaixe que há na humanidade.

Viu como dói? A prepotência, as mãos amarradas nas costas não são quase insuportáveis?

Foi isso que entendi.

Espero que meu professor não leia isso, mas se ler... Er...

Seja feliz, professor - e não leve essa coisa que acabou de ler muito a sério.

Livro:  Fúrias
Autor: Vitor Biasoli
Ano: 2003
Preço: olha... comprei num sebo, não sei quanto ele custa na real.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ministério de Andares Idiotas

Olá imaginários!

Sim, estou sentindo-me um pouco melhor, obrigada. E vocês, como estão dentro da minha mente?

Não, não quero saber de reclamações.

Mas enfim, no post de hoje falarei sobre...

Er...

Falarei...

Ah, foda-se.


 








Sejam felizes - e parem de acharem-se normais.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Enquanto as coisas não mudarem...

Hallo leitores imaginários.

Eu sei que vocês tiveram que disputar com as moscas nesse longo espaço de tempo que estive fora, mas cá estou contribuindo novamente para a rede de conteúdos sem importância da internet.

Mas vamos ao assunto de hoje:

Estou me sentindo burra. Mais do que o normal, na verdade.

Por quê?

Há algum tempo venho pensando seriamente no rumo que a minha vida vem tomando, se isso realmente vai me fazer feliz(?) ou não... Essas coisas.

E, adivinhem:

Eu não tô feliz com esse caminho. Nein, nein, nada feliz...

E a pergunta é:

Então, por que não mudar?

...

Essa é a questão. Mudar.

O que mudar? Quando mudar? Onde mudar?

Já pensei em tanta coisa (sério..e quando eu digo 'tanta coisa', é porque realmente foram muitas), mas nada me fez sentir vontade de realizá-lo.

[Interatividade: responda as perguntas mentalmente, tirem suas conclusões primeiro que eu e depois descubram o sentido da vida - pensem por mim também, se não for pedir demais]

Já desejaram uma coisa? Mas assim, uma coisa que chega doer de tanto que tu pensa nela?

Eu fiz isso durante muito tempo, mas agora parece que está tudo desmoronando (dentro do meu copo de chopp ainda por cima) como uma cabaninha pobre de baralho.

Então, caros leitores originarios da minha mente idiota, o que fazer?

Não faço a mínima ideia. Se eu fizer alguma coisa e sobreviver, juro que conto.

Que post mais sem fundamento esse... Pelo amor de Gott ¬¬'








Sejam felizes - e não sejam tão bitolados como eu.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

No meu mp4 você encontra...

...o que não está muito interessado em escutar.

Sério, acho que tive uma ideia boa (depois de muito tempo... - shut up!)...

Vou postar algumas músicas que decorei de tanto escutar.

Ai vão algumas:

ASP - Krabat



[off] O gurizinho do início do vídeo parece o Ludwig do Hetalia...


Arkona - Liki Bessmertnykh Bogov



[off] Sim, eu decorei uma música em russo - cara, ela faz gutural *desmaia*


L'Âme Immortelle - 5 Jahre


















[off] Ah... Thomas Rainer *desmaia de novo*



Nachtmahr - Tanzdiktator | И |


[off] Ah... Thomas Rainer *hemorragia nasal devido aos demaios anteriores*


Tehosekoitin - Maailma On Sun


[off] Sim, eu decorei uma música em finlandês *Tino x Berwald rlz*


Enfim, depois eu posto mais... Cansei dessa vida.

Sejam felizes - e não falem mal das minhas músicas.