domingo, 6 de fevereiro de 2011

Eu não sei que título dar para isso.

Estou aqui de novo
Ensaiando o que fazer com meu reflexo
Esperei por esse momento há dias
Mas alguma coisa me diz que será tudo igual.
Não que isso seja tão importante agora
A quem eu quero enganar
Eu sei tudo sobre você
E você só conhece uma fachada
Que eu mesma construí.

E agora eu vou
Tudo continua igual, nenhuma vírgula fora do lugar
A minha meta agora é chegar
Mergulhar no pesadelo da culpa que conheci
Desde a primeira vez que te vi.

O tempo nunca foi meu aliado
Eu nunca soube aproveita-lo
Deixei que tudo passasse tão rapidamente
Que nada além do que não fiz
Faz sentido para mim.
Eu conheço todos os seus sonhos
E você nem ao menos imagina meus desejos.

E agora eu vou
Tudo continua igual, nenhuma vírgula fora do lugar
A minha meta agora é chegar
Mergulhar no pesadelo da culpa que conheci
Desde a primeira vez que te vi.

Por que eu não consigo jogar tudo pro alto?
Talvez alguma coisa respingue em você
E mesmo assim, você entenderia?
Você olharia para qualquer lugar
Seguiria qualquer caminho
Menos o que eu tracei...
E mesmo eu sabendo todos os seus segredos
O mais importante você desconhece.

 




WTF[2]

Um comentário:

  1. Ah! Fachadas! Quem nunca construiu uma? Duas? Várias e infintas? Armaduras, paredes, três portas no meio de um labirinto. Por quê? Proteção? Segurança? Medo? Medo de quê? Dor, sofrimento, angústia, lágrimas, experiências, amor... Felicidade? Huh. Medo de estar vivo talvez? Não é à toa que o momento em que mais se sente vivo é aquele que antecede a morte. E talvez seja isso o que mais tememos.

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